segunda-feira, 27 de julho de 2009

Entrevista - Sílvio Sousa, candidato da CDU à Assembleia Municipal



Poderá efectuar o “download” de todo o jornal com a entrevista ao candidato da CDU à Assembleia Municipal nesta ligação:

JORNAL COMPLETO

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Debate - Trabalho e Direitos, 18 de Julho - ACIF

Sobre as propostas de Alberto João Jardim e do PSD-Madeira

O PCP considera que as propostas de Alberto João Jardim e do PSD-Madeira têm concepções de carácter insultuoso, anti-democrático e fascista, constituem um ataque à democracia e uma ofensa a todos os democratas e são próprias de alguém que está mais próximo dos ideais e da prática do regime fascista do que do regime democrático.
Repetindo propostas que haviam feito noutros processos de revisão constitucional e que não mereceram qualquer consideração, Alberto João Jardim e o PSD-Madeira, apesar de terem habituado o país a todo o tipo de disparates e provocações, insistem novamente em concepções de carácter insultuoso, anti-democrático e fascista que merecem do PCP seguinte comentário:
Esta proposta, visando a ilegalização do ideal comunista, é um ataque à democracia e uma ofensa a todos os democratas e é própria de alguém que está mais próximo dos ideais e da prática do regime fascista, das suas concepções anti-democráticas e que ao longo de 48 anos lançou mão a todo o tipo de argumentos e práticas políticas para impedir e reprimir a intervenção do PCP, do que do actual regime democrático.
A equiparação do ideal comunista ao fascismo constitui um insulto para todos os comunistas que durante décadas se bateram pela liberdade e pela democracia em Portugal, sofrendo na pele as mais graves privações e a mais violenta repressão, alguns dos quais pagando com a sua própria vida, para que o nosso país se libertasse das amarras do fascismo e o Povo português vivesse hoje em liberdade.
Estas concepções traduzem uma atitude daqueles que, agindo em nome dos interesses dos grupos económicos e financeiros, estão apostados num ainda mais profundo ataque aos interesses dos trabalhadores e do Povo português e sabem que é no PCP que reside a força política que se opõe a esses desígnios e que ao mesmo tempo protagoniza o projecto de ruptura e mudança para uma vida melhor de que Portugal precisa.
Estas concepções são também inseparáveis do receio que Alberto João Jardim e o PSD- Madeira revelam da crescente afirmação e crescimento político e eleitoral do PCP e da CDU, nomeadamente na Região Autónoma da Madeira, e do seu papel na denúncia das injustiças sociais, da pobreza, da corrupção que têm sido desenvolvidas pela política de direita seja na Madeira, seja no resto do país.
A Constituição da República Portuguesa, pelo seu conteúdo e projecto, pela sua ligação aos valores de Abril, constitui um poderoso instrumento na defesa da liberdade e da democracia, da justiça social e progresso, e por isso mesmo, se alguém está hoje distante da Constituição é Alberto João Jardim e o PSD-M.
O PCP continuará, com toda a confiança, a intensificar a sua acção e luta por uma mudança de políticas, por um país mais justo e mais democrático.
16.7.2009
O Gabinete de Imprensa do PCP

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Fersoni paga salário com moedas de 1€

Fersoni paga salário a sindicalista com 333 moedas de 1€

A fábrica de confeccções Fersoni pagou o salário à única delegada sindical da empresa com "333 moedas de um euro e uma moeda de cinco cêntimos", disse à agência Lusa Fátima Coelho, delegada do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.

"O salário do mês de Junho foi-me pago com 333 moedas de um euro e uma moeda de cinco cêntimos", referiu Fátima Coelho, costureira na empresa Fersoni-Comércio Internacional, S. A., em Joane, Famalicão.

Com 38 anos, 25 dos quais a trabalhar para a mesma empresa, Fátima Coelho é delegada e dirigente sindical do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes.

Aqui temos mais uns excelentes "empresários" a aproveitar a "crise" para tentarem voltar aos "bons velhos tempos" da exploração total, por parte dos exploradores, e a total ausência de direitos, em relação aos explorados.

Festa da Fraternidade, em Guimarães

Alegria de transformar

Com a participação de muitas centenas de pessoas realizou-se a já tradicional Festa da Fraternidade que anualmente, desde há quatro anos, anima as noites de verão da Vila das Taipas, em Guimarães.

O velho mercadinho, bem perto do centro da vila, a poucos metros de distância da zona termal, encheu-se de gente que visitou as exposições sobre a actividade do PCP no distrito, viu e observou os documentos fotográficos sobre as passagens do deputado Agostinho Lopes por Guimarães e Taipas e calcorreou as estantes de livros de autores portugueses e estrangeiros.
Como vem sendo hábito, a noite de sexta-feira foi dedicada à juventude e foi animada por DJ’s conhecidos da noite vimaranense, Rui e Gabriel, que levaram ao rubro os jovens e os menos jovens deliciados com as escolhas de música portuguesa e estrangeira, sobretudo anglo-saxónica – quase todas bem conhecidas e apreciadas pela assistência que trauteou uma ou outra e dançou.
No sábado à tarde, o mercadinho parecia uma romaria tradicional do Minho, onde não faltou a malga de vinho verde tinto, o frango assado, as fêveras na brasa, o bolo com toucinho e sardinhas, além do indispensável caldo verde. Por volta das 22 horas, subiu ao palco o sindicalista Adão Mendes, mandatário distrital da CDU às legislativas de 27 de Setembro, que após breves palavras de apresentação, convidou os candidatos a fazer-lhe companhia.
Seguiu-se Cândido Capela Dias, da coordenadora concelhia da CDU, que denunciou as manobras em curso e que provam a desigualdade entre candidaturas, tanto a nível local como nacional. Tomando a palavra de seguida, o actual deputado pelo círculo de Braga e novamente cabeça de lista, Agostinho Lopes, ironizou sobre os «milagres» que o Governo está a apresentar ao País, «apresentando soluções para problemas cuja existência antes negara».
«Há pouco reuniu em Guimarães, na Universidade do Minho, o grupo de trabalho da Assembleia da República para o sector têxtil, ouvindo as opiniões de meia centena de pequenos e médios empresários do ramo. Essa reunião foi arrancada a ferros pelo PCP, que a muito custo demoveu o PS da sua posição renitente, e é com espanto que agora tomamos conhecimento de uma reunião de industriais têxteis, convocada pela Associação Industrial de Barcelos, que colhe todas as simpatias do Governo e do grupo parlamentar do PS e está a andar a 100 à hora. Pergunta-se se tanta pressa, tanto entusiasmo, tanta esperança, tanta promessa têm a ver mais com a proximidade das eleições e com o facto de o primeiro subscritor ser igualmente candidato pelo PS, ou se é rebate de consciência e reconhecimento da ineficácia das medidas até agora tomadas pelo Governo», rematou Agostinho Lopes.

Condenar nas urnas a política de direita

De seguida tomou a palavra Bernardino Soares, que mostrou regozijo pela iniciativa e convidou os presentes a julgar e sancionar nas urnas os praticantes de políticas de direita. Dirigindo-se aos muitos presentes que o escutavam atentamente, retomou o caso dos reformados que foram espoliados pelo Governo no cálculo das reformas, recebendo menos do que esperavam – assunto anteriormente lembrado por Adão Mendes. Em seguida, teceu fortes críticas aos que recusam abrir mão do sigilo bancário no caso dos grandes senhores implicados em negociatas escandalosas, nos negócios de off-shores e outros, mas usam critério diferente em relação aos reformados e seus familiares, a quem sujeitam à devassa das contas pessoais sob ameaça de não atribuição da pensão de reforma, muitas delas abaixo do salário mínimo nacional.
A Festa terminou às tantas, com muita música, animação e a caipirinha a aquecer os corpos dos mais irreverentes, saudosos das noites passadas neste recanto tranquilo onde a lua descansa.